Núcleo Etnográfico da Lousa
Em 1951, no Largo da Igreja e por iniciativa de Luís Coelho Farias, José dos Santos Barata e José Pinto, abriu portas um lagar - o Lagar Novo, marcado pela inovação tecnológica. As maquinarias, as mais modernas da época, foram compradas no Tramagal.
A partir de Novembro e até ao Natal, o Lagar novo funcionava 16 horas, diariamente, e produzia de 500 a 600 litros de azeite. À azeitona vinda dos olivais próximos, juntava-se aquela que vinha do Norte Alentejano.
Em 1999, o lagar que deixara, entretanto, de funcionar e se encontrava em continua degradação, foi adquirido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, para ser recuperado e adaptado a Núcleo Etnográfico.
O edifício, depois de recuperado, é composto por dois pisos: o piso inferior dedicado à temática do ciclo tecnológico do azeite e o piso superior dedicado às Danças Tradicionais da Lousa.
O Núcleo dedicado às “Danças da Lousa” guia-nos numa viagem pela ricas tradições seculares desta Freguesia. Nele podemos encontrar a música, as letras, as danças recriadas em fotografia e filme, os trajes, os instrumentos musicais, como a genebres, espécie de xilofone, instrumento musical arcaico apenas utilizado na Lousa.
Apesar de se desconhecer qual a origem das “Danças da Lousa”, todos os anos o povo desta Freguesia, durante a festa religiosa de Nossa Senhora dos Altos Céus, 3º domingo de Maio, recria este ritual ancestral em frente da Igreja Matriz.
As “Danças da Lousa” são compostas por três danças distintas: “Dança das Donzelas”, “Dança dos Homens” e “Dança das Tesouras”.
Encerra:
segundas-feiras, 1 de janeiro, feriado municipal (terceira 3ª feira após o domingo de Páscoa), 25 de abril, 1 de maio, domingo de Páscoa e 25 de dezembro.