A Câmara Municipal de Castelo Branco tem vindo a apostar fortemente na mobilidade suave, foi nesse sentido que arrancou o projeto-piloto 'Binas', investimento que ronda os 300 mil euros e coloca à disposição da comunidade 40 bicicletas elétricas, em 8 estações de carregamento, em diferentes zonas da cidade.
O projeto ‘Binas’ serve os objetivos de implementação de medidas promotoras de mobilidade sustentável, “também procuramos responder às necessidades de coesão territorial e local”, referiu o Vice-Presidente da Câmara, Helder Henriques, durante a inauguração, acrescentando que “este faz parte de um projeto maior, é a primeira fase”. As ‘Binas’ arrancam em breve, também, na freguesia de Alcains, a partir do centro da vila.
Os primeiros seis meses vão ser gratuitos, o serviço está acessível dentro dos limites da cidade e a aplicação BINAS permite visualizar todas as estações do sistema.
“No que respeita à mobilidade, a Câmara fez um grande investimento no âmbito dos transportes, da saúde e do ambiente, desde transporte gratuito para pessoas com 65 ou mais anos de idade, redução significativa dos passes, instituímos também o Programa de Apoio à Aquisição de Bicicletas, visando fomentar o uso da bicicleta como meio de transporte suave no concelho. Nas freguesias rurais tem havido uma forte adesão à compra de passes e apostamos no aumento da oferta do número de percursos. Estamos a investir na qualidade de vida das pessoas e o transporte flexível é uma das nossas bandeiras, a par da preocupação com a sensibilização e formação desde a infância para o uso da bicicleta como meio de transporte suave, já houve algumas tentativas e projetos, nomeadamente, com a Associação do Cansado. Têm vindo a insistir connosco para a criação de uma escola de formação neste âmbito, não apenas para o ensino da prática de ciclismo e das regras de trânsito, mas também de sensibilização quanto à importância do uso da bicicleta”, salientou o Presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, também presente para marcar a partida do projeto, aproveitando, mais uma vez, para apelar ao respeito pelo património comum e ao uso responsável das ‘Binas’.