Teve lugar na passada quinta-feira, dia 20 de junho, a apresentação pública da Operação de Reabilitação Urbana da Zona Histórica da cidade de Castelo Branco, que tem como principais objetivos reabilitar os tecidos urbanos degradados, assegurar a reabilitação dos edifícios, melhorar condições de habitabilidade, promover a valorização do património, fomentar a revitalização urbana, assegurar a integração funcional, a diversidade económica e sociocultural.
Com uma agenda de execução de ações a muito curto, curto e médio prazo, de 1 a 5 anos, o programa pretende responder aos desafios e prioridades de atrair empresas e investimento nos setores do comércio e serviços, atrair famílias e novos residentes, atrair promoção imobiliária, atrair visitantes e turistas.
Já em curso estão as obras de recuperação para criação de habitação unifamiliar para arrendamento acessível:
- na Rua do Torrejão, uma, investimento de 214.701,74€;
- na Rua D’Ega, investimento de 157.780,00€;
- no Largo do Espírito Santo, investimento de 204.278,41€;
- A INICIAR EM BREVE: na Travessa da Rua Nova.
Estão a decorrer os projetos para a instalação de:
- Sede da Associação Académica;
- Tribunal Administrativo do Centro;
- Casa-Museu António Salvado.
E como intenção de projetos, já em estudo, estão:
- Conservação da Torre do Relógio;
- Conservação da Igreja de Santo António;
- Requalificação do Logradouro Fonte do Fauno;
- Casa Espólio Arq. Pires Branco;
- Requalificação de casas devolutas e de espaços públicos;
- Bolsas de estacionamento;
- Estudos de Mobilidade e Trafego.
A iniciar, também, está prevista a instalação da Escola de Chefs num dos espaços a recuperar precisamente na Rua do Saco, onde foi feita a apresentação da ORU, local fechado há algum tempo por motivos de segurança relativa ao edifício que será, agora, intervencionado e recuperado para o efeito.
Para já, na fase de operacionalização tem início uma leitura praticamente “porta a porta” que possibilite o levantamento daquilo que, em termos de outras ações e atividades, pode ser feito em termos turísticos, usos socioculturais e outros integrados, criação de um sistema de avaliação e monotorização do edificado da zona histórica e potenciar a criação de uma base de dados para proteger e valorizar o património cultural existente.
Depois de um trabalho de divisão da Zona Histórica em 37 Quarteirões, por exemplo, para o Quarteirão 01 o programa de intervenção definido será já:
- Conservação da Igreja de Santa Maria do Castelo;
- Requalificação da antiga escola Conde Ferreira;
- Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito – CIMTPA;
- Centro de Acolhimento ao Peregrino Para a Rua dos Oleiros.