O II Encontro Ibérico – “Unindo territórios e construindo o futuro”, realizado ontem, dia 21 de outubro, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, contou com a presença do anfitrião e impulsionador da Aliança Territorial Ibérica (ATE), Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Armindo Jacinto, Presidente Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Manuel Sequeira, Presidente da Câmara Municipal de Nazaré, João Lobo, Presidente da Comunidade Intermunicipal de Beira Baixa, Julio César Herrero, Alcalde de Moraleja. Miguel Ángel Morales, Presidente de la Diputación de Cáceres, Ramón Díaz, Vicepresidente tercero de la Diputación de Badajoz, Francisco Martín, Portavoz del Movimiento Social Ciudadano/a MSU-NORTE Extremadura, e Luis Mariano Martín, Presidente de la Asociación para el Desarrollo Integral de Sierra de Gata.
Para além da presença e apoio dos deputados da Assembleia da República, numa união de forças apartidária, o evento contou com a intervenção de Antonio Trigueiros, Presidente da Associação de Empresários da Beira Baixa (AEBB), e encheram o anfiteatro do II Encontro inúmeros representantes de entidades empresariais, grupos de ação local e sociedade civil das regiões envolvidas, aqueles que são os principais agentes de percurso económico, social e cultural do corredor ibérico, cuja reivindicação prossegue, e que vai além da luta pela conclusão do troço em falta.
A Aliança, que a cada reunião se reforça e vai aumentando o número de associados, pretende construir um futuro de oportunidades de desenvolvimento de uma das fronteiras mais pobres da Europa, a Raia portuguesa e espanhola. Esse objetivo é precisamente o início de um ciclo que aguarda o apoio do poder político central português, mas também da junta da Extremadura, na assunção do compromisso de conclusão do IC31, unindo mais do que Lisboa e Madrid, permitindo levantar este território ao nível da igualdade.
Beira Baixa, Portugal, Espanha e Europa, em união de vozes presentes pelo futuro, fizeram-se ouvir em Castelo Branco um dia antes do início da 35.ª Cimeira bilateral entre Portugal e Espanha, na qual se espera que ambos governos incluam nas suas agendas a celebração da promessa finalmente datada para um acordo histórico que apenas será substituído pelo soar mais forte do trabalho das máquinas no terreno, no máximo, até 2027. Aguarda-se, assim, com expetativa a declaração final desta Cimeira, a 23 de outubro, e que deverá conter referências a diversos pontos da estratégia de cooperação transfronteiriça assumida pelos dois países.