Foi apresentado o Concurso Público de Conceção para a elaboração do Projeto do Parque Urbano Quinta do Jardim, localizada a nordeste da cidade, junto da rotunda Europa, entre a Urbanização da Quinta Pires Marques e a Urbanização da Quinta da Parrela/Quinta do Bosque.
O procedimento, elaborado pelo Município de Castelo Branco em colaboração com a Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos, constitui um compromisso com o bem-estar da população albicastrense, tendo sido apresentado na Biblioteca da Fábrica da Criatividade, no passado sábado, 14 de dezembro.
Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, considera este projeto, que terá um investimento de cerca de 12 milhões de euros, faseados, “um bom instrumento para encontrar soluções”, pois reflete a vontade da Autarquia em “dar uma nova vida, há muito desejada”, àquela que é uma das principais entradas da cidade e “dotar os bairros densamente urbanizados de um espaço verde polivalente”.
A área proposta de intervenção do Parque Urbano é de 16 hectares e deverá contemplar a existência de um Espaço ‘Ciência Viva’ e de uma Academia de Ginástica, harmonizados com a preservação e valorização do património paisagístico existente.
De acordo com Leopoldo Rodrigues, o Espaço ‘Ciência Viva’ será direcionado para a alimentação, seguindo a “estratégia do Município” de explorar o tema da comida saudável e recorrendo a produtos endógenos, como se prevê executar na Escola de Chefs e Estudos Gastronómicos que será construída na zona histórica da cidade.
Por sua vez, a Academia de Ginástica é mais uma aposta da Câmara Municipal na área do Desporto e no apoio às instituições desportivas, proporcionando “melhores condições para a prática de ginástica”.
A existência de uma linha de água na Quinta do Jardim (Vale da Europa) também será tida em conta, pretendendo-se uma solução de renaturalização das linhas de água, através da criação de um lago ou uma lagoa, tendo em consideração uma sustentabilidade ambiental e, simultaneamente, adaptando a cidade para as alterações climáticas.
Durante a apresentação, Liliana Moniz, Vice-Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos, apelou à participação dos arquitetos no Concurso, podendo criar parcerias entre ateliers, pois esta é uma oportunidade para “criar uma nova identidade” na cidade de Castelo Branco.
Também Igor Costa, Vogal do Conselho Diretivo Regional da Ordem dos Arquitetos, destacou a relevância deste projeto “estruturante do ponto de vista urbano e ambiental”.
O Concurso Público será aberto até ao final do presente ano e haverá prémios monetários para os 5 primeiros classificados: o projeto vencedor ganha 25.000€, o 2º classificado recebe 15.000€, o 3º classificado é contemplado com 8.000€, o 4º classificado aufere 4.000€ e o 5º classificado obtém 2.000€.