As obras do novo Complexo Funerário de São Marcos, em Castelo Branco, estão a avançar a bom ritmo, pretendendo criar um espaço moderno, digno e adequado ao apoio às famílias na hora de velar os seus entes queridos.
Este novo equipamento, que será um marco na cidade, foi projetado para oferecer não apenas conforto e dignidade, mas também para respeitar e atender às necessidades de todas as religiões e crenças, tornando-se um local inclusivo e de respeito à diversidade cultural e espiritual.
A primeira fase da obra já foi concretizada, com a demolição do antigo armazém que ocupava o lote em frente à Capela de São Marcos, e com o início das obras de construção da nova Casa Mortuária, desenhada pelo conceituado e premiado arquiteto português Álvaro Siza Vieira.
A construção de um novo Complexo Funerário em Castelo Branco era uma necessidade há muito sentida pela comunidade. A cidade carecia de um espaço adequado, uma vez que a Capela de São Marcos nem sempre tem capacidade para dar resposta ao número de velórios que ocorrem.
O novo edifício terá um só piso, segundo uma planta em formato ‘U’, com acesso através de um pátio que articula 3 alas de desenvolvimento, contabilizando uma área de construção de cerca de 490m2, à qual se juntam 3 pátios com uma área total de 144m2.
A partir do pátio 1 acede-se ao átrio central de distribuição, que se prolonga num espaço aberto de estar, dando acesso às seguintes divisões: na ala nascente, às salas de vigília 2 e 3; na ala poente, à sala de vigília 1 e a um amplo espaço de celebração.
As aberturas para iluminação natural comunicam com 3 pátios ajardinados. No núcleo central, a zona de estar dá acesso à copa e a um espaço com armários de arrecadação e sanitários com as dimensões necessárias à mobilidade reduzida.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Castelo Branco lançou o projeto a concurso pela segunda vez, dado que o primeiro concurso público não teve nenhum concorrente. A empreitada acabou por ser adjudicada por 947.640€ (novecentos e quarenta e sete mil e seiscentos e quarenta euros), com um prazo previsto de execução de 1 ano.
Esta é uma relevante empreitada para o Município de Castelo Branco, que pretende responder às necessidades da população, dando boas instalações para a realização de cerimónias fúnebres e concedendo dignidade a um momento de grande carga emocional e de manifestação social.