Parque da Cidade
"...quasi um segundo Jardim".
Era assim que em 1853 Porfírio da Silva designava a Quinta do Paço Episcopal, tal era a beleza e organização das suas Hortas Ajardinadas.
Foi este espaço que, a partir de 1912, juntamente com o adjacente Bosque do Paço - Mata dos Loureiros -, veio a ser aberto ao público e que, em 1934, na sequência de uma profunda transformação deu origem ao Parque da Cidade.
Mais recentemente, no âmbito da intervenção do Programa Polis, o Jardim do Paço foi requalificado com o objetivo de reordenar o espaço em conformidade com as expectativas e novas funções que as áreas verdes e de lazer devem assegurar, à luz da vida urbana e das solicitações dos frequentadores.
O projeto concretizado contemplou a preservação dos elementos relevantes, nomeadamente a pérgola, um maciço de cedros a Sul, a Mata dos Loureiros a Nascente, os elementos de água mais estruturantes, a Porta de Roma e o gradeamento e portão de entrada.
A presença da água, real ou aparente (de que a caleira desenhada no pavimento desde a entrada até à fonte da Mata dos Loureiros é o melhor exemplo) é memória constante de tempos passados, elemento de ligação entre o Jardim do Paço, o Parque da Cidade e a Mata dos Loureiros.