Link para página
Este site utiliza cookies que facilitam a navegação ou o registro e a captura de dados estatísticos. A informação armazenada nos cookies é utilizada exclusivamente pelo nosso site . Ao navegar com os cookies ativos consente a sua utilização.
Não haverá muitos músicos portugueses cuja música que criaram se tivesse tornado tão simbólica da nossa identidade e portugalidade como Carlos Paredes. No fim dos anos 70, até um adolescente apaixonado pelo jazz e sem qualquer atração pela guitarra portuguesa não ficou imune ao fascínio e à empatia que a sua música estabelecia com a quase totalidade das pessoas que a ouviam. Carlos Paredes era único, desconcertante, invulgar, despojado, e com uma personalidade incrivelmente fascinante.Há uma impossibilidade bastante óbvia em recriar o seu universo com uma formação tão marcadamente jazzística. Julian Argüelles - saxofone, Mário Laginha - piano, Romeu Tristão - contrabaixo e João Pereira - bateria, é este o quarteto que vai dar corpo a este desafio. Talvez isso seja, ao mesmo tempo, libertador e é essa liberdade que nos vai permitir procurar e experimentar soluções novas. Isso costuma ser um bom ponto de partida.