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AZEITE DA BEIRA BAIXA

O Azeite da Beira Baixa é reconhecido como Denominação de Origem Protegida, consagrada pelo uso “Azeite da Beira Baixa - DOP”.

O uso da Denominação de Origem "Azeite da Beira Baixa" é reservado aos azeites que obedeçam a características específicas, designadamente condições de produção, higiene dos lagares, conservação do azeite e embalamento, e se submetam ao controlo a realizar pelo Organismo Privado de Controlo e Certificação.

O Azeite da Beira Baixa - DOP é um azeite delicado, com acidez igual ou inferior a 2%, e de qualidade superior (azeite Virgem e azeite Virgem Extra), sendo produzido a partir das variedades autóctones da Região da Beira Baixa: Galega, mas também Bical Castelo Branco e Cordovil. Apresenta uma coloração entre o amarelo e o amarelo claro, levemente esverdeados, com aroma frutado de azeitona predominantemente madura e sabor aveludado e persistente, com leves sensações de picante.

Os Azeites da Beira Baixa só podem ser comercializados devidamente acondicionados em embalagens de origem rotuladas de acordo com a legislação em vigor, onde deve constar a menção "Azeite da Beira Baixa - DOP" e ostentar a marca de certificação aposta pela respetiva entidade certificadora.

Bienal do Azeite

A cidade de Castelo Branco transforma-se, de dois em dois anos, na capital dos Azeites de Portugal onde confluem todas as regiões produtoras e, em especial, as que ostentam Denominação de Origem Protegida (DOP) e/ou Indicação Geográfica Protegida (IGP).

O Azeite da Beira Baixa tem uma longa história e faz parte do quotidiano e imaginário de praticamente todas as gentes do território. Tal facto é comprovado pelos muitos lagares de azeite nas aldeias e freguesias da região, em que cada povoação tinha um lagar de azeite e era praticamente a única indústria existente. Muitos deles desapareceram fruto do abandono de muito olival (naturalmente associado aos movimentos migratórios de saída da região) e outros inclusive deram lugar a espaços museológicos, e, finalmente, subsistem os que foram modernizados/remodelados. São estes que atualmente são responsáveis pela produção dos azeites da Beira Baixa a partir de variedades de azeitona regionais e nacionais, como sejam a Galega, a Cordovil e a Bical de Castelo Branco, que confere genuinidade aos azeites regionais. Como complemento a esta utilização, a variedade da azeitona Galega é muito procurada para o sector da azeitona de conserva, estando em curso o reconhecimento como Indicação Geográfica Protegida (IGP) da Azeitona Galega de Conserva da Beira Baixa.

Foi devido a um fortíssimo investimento e ao empenho em "devolver" aos seus habitantes e visitantes o centro da cidade que hoje é possível realizar a Bienal do Azeite no coração de Castelo Branco, num cenário de perfeita comunhão entre os cidadãos e a atividade económica, cultura, história, acessibilidades, estacionamento, comércio local, espaços verdes... Há vida no centro de Castelo Branco!

A Bienal do Azeite, que se realiza na cidade de Castelo Branco desde 2009, é o maior certame de Portugal dedicado exclusivamente ao sector do Azeite.

O conceito da Bienal do Azeite foi desenhado democraticamente para todos: produtores, transformadores, embaladores e consumidores finais. É um evento profissional que, pelo facto de reunir centenas de profissionais do sector, procura incluir temáticas como a inovação, planeamento estratégico, políticas agrícolas, entre outros, no intuito de colocar na "agenda" temas atuais e passíveis de discussão e reflexão. Mas é também um evento de cariz popular, dos oito aos oitenta anos, com atividades culturais, espetáculos musicais, desportivos, didáticos, gastronómicos. Naturalmente sempre em torno do azeite, da azeitona e dos seus múltiplos derivados, a que se associam outros cheiros e sabores da região da Beira Baixa.

APABI

Ana Domingos
Rua São João de Deus, 23 - r/c esq.
6000 - 276 Castelo Branco

Telf. (+351) 272 326 143
Telm.(+351) 969 284 185
Email: apabi@sapo.pt

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