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Exposições no CCCCB

Desde a sua inauguração em 2013, o CCCCB já acolheu 22 exposições, a grande maioria das quais produzidas a partir das mais importantes coleções de arte contemporânea nacionais, incluindo a Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE).

Igualmente relevantes foram as exposições produzidas a partir da coleção da Fundação Calouste Gulbenkian, das Fundação de Serralves, da Coleção José e Norlinda Lima (Oliva Factory), do BCP MILLENIUM, da Coleção da CGD e, naturalmente, da Coleção Berardo, sem esquecer as diversas exposições de autor que o CCCCB também acolheu.

Ao longo destes anos, o CCCCB tem procurado dinamizar permanentemente o   Serviço Educativo e o investimento tem-se revelado produtivo, com o retorno que orgulha a equipa de trabalho e, julgamos, também o Concelho e a Região, já que os alunos (crianças e jovens, quase sempre acompanhados pelos seus professores) são o nosso público mais fiel e os que nos visitam em maior número.

EM EXIBIÇÃO - Pedro Portugal

De 23 de março 2024 a 14 de julho de 2024

Pedro Portugal, um dos fundadores e ativista  da Homeostética, movimento que marcou a cena artística da década de 80 em Portugal, é o autor e Curador da exposição “A ARTE QUE É IV”, patente ao público de 23 de março a 14 de julho, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB).

Esta exposição apresenta 150 obras de Pedro Portugal, produzidas entre 1986 e 2024. Na dupla qualidade de criador e curador, Pedro Portugal construiu uma mostra que nos conduz pelo pensamento e produção artística em que “a arte é explicada iconograficamente para se poder perceber melhor o que o artista quer dizer”.

Filmes, desenhos, animações, pinturas, esculturas e objetos numa “montagem compreensiva, intencional e explicadista” integram a exposição, num conjunto de trabalhos alargado, alguns dos quais integram as mais importantes coleções de arte contemporânea do nosso País, nomeadamente da CULTURGEST (Caixa Geral Depósitos), da Fundação Luso-Americana, da Fundação de Serralves,  da CACE, do Museu de Arte Contemporânea do Funchal, da Fundação EDP, da Fundação Ilídio Pinho e da Fundação Calouste Gulbenkian, para referir apenas as mais conhecidas do público.

A Homeostética, enquanto movimento artístico, nasceu e afirmou-se no início da década 80, quando Pedro Portugal, Ivo, Xana, Pedro Proença e Manuel João Vieira (o polifacético líder dos Ena Pá 2000) eram estudantes na Faculdade de Belas Artes de Lisboa.

 

          

"A Viagem” de Xosé Luís Otero

De 16 de setembro 2023 a 3 de março de 2024

A obra de Xosé Luís Otero (Nocelo da Pena, Galiza, Espanha, 1966) constrói-se de memórias e materializa-se a partir de objetos, fragmentos, e tantas outras referências resgatadas do longínquo passado em que ficou a sua infância. Cada obra constitui-se como um ossário de lembranças, como estruturas visíveis de uma trajetória que é, em essência, uma complexa viagem interior, com diferentes entradas para a memória. É grandemente um exercício de experiências vividas e que agora desvela, trazendo ao presente algumas das questões existenciais que sempre o inquietaram, como a condição humana, a sua relação com Deus, mas também com o medo, a culpa, o pecado ou a morte.

As suas criações são, na verdade, alegorias que dão origem a uma multiplicidade de narrativas e significados que se intercetam, complementam ou dispersam pelos distintos espaços expositivos do CCCCB. Xosé Luís Otero assume-se, assim, à semelhança do Minotauro, protagonista do fantástico conto A casa de Astério, de Jorge Luís Borges, como o guia que nos vai conduzindo pelos múltiplos caminhos do seu labirinto.

Em cada sala ou corredor, confronta-nos com uma intrincada trama de acontecimentos, sobretudo com os seus medos e fragilidades, mas também com episódios trágicos, cujas histórias tanto se alicerçam a partir de referências reais como se misturam com o fantástico da cultura popular ou da mitologia clássica.

A sua obra é gerada por imagens parcelares ou fragmentos, como se neles capturasse uma determinada fração de espaço e de tempo, um lugar e um momento. São destroços de vivências ou histórias relembradas pelos avós, que parecem funcionar como arqueologias de espaços agora desabitados, lugares de esquecimento, silenciosos, vazios, que encerram a tensão do que aí, em algum momento, parece ter acontecido.

Há no seu trabalho uma predileção pelos grandes formatos, pelas composições agrupadas e pelas montagens cenográficas, que combina num jogo de arquiteturas e de tantas outras estratégias processuais que continuamente desafiam o visitante a uma experiência profundamente imersiva.

Atelier A Viagem - Ver informação aqui  

Notícia Faro da Cultura | Faro de Vigo - aqui

        

NON FINITO - OBRAS DA COLEÇÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO ESTADO

Esteve patente ao público entre 17 de junho a 3 de setembro de 2023

A exposição “NON FINITO” propõe uma aproximação à Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), dando a conhecer um conjunto representativo e plural de práticas artísticas contemporâneas, através da ativação de novos discursos e leituras que surgem e acompanham a construção desta Coleção. 

Com curadoria de Fernando J. Ribeiro, Pedro Portugal e Beatriz Hilário, “NON FINITO”, reúne um conjunto de peças do seu importante acervo bem como as aquisições recentemente integradas na CACE. Esta exposição propõe determinadas relações conceptuais e espaciais entre as suas obras e nela exploram-se ideias como a evasão e a teatralidade, que podem manifestar-se de diferentes formas no trabalho das novas gerações de artistas. Paralelamente, destacamos o recurso comum a um conjunto de procedimentos plásticos como a camuflagem ou a perda de solidez e verticalidade das formas, quer se tratem de figuras humanas, estruturas tectónicas, objetos quotidianos ou elementos naturais.

 Esta exposição insere-se na programação expositiva da CACE que apresenta múltiplas seleções de obras e mostras da Coleção em diferentes espaços culturais do país, com o objetivo de chegar a diferentes públicos, geografias e contextos. Resultado de uma parceria estabelecida entre a Direção-Geral do Património Cultural e o Município de Castelo Branco, conta com a organização e colaboração conjunta do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco e da CACE.

      

SONHO EUROPEU II

Esteve patente ao público entre 12 de novembro 2022 a 16 de abril de 2023

A exposição Sonho Europeu II, obras da Coleção Norlinda e José Lima, apresenta obras de Adriana Proganó, Álvaro Lapa, António Charrua, Ilda David, Jonathan Meese, Julião Sarmento, Noronha da Costa, Malangatana, Markus Oehlen, Matt Mullican, Mimmo Rotella, Rui Chafes, Sandro Chia entre muitos outros. Na sua génese, a exposição remete para temas de índole social, política ou histórica, questões emergentes das sociedades contemporâneas.
Uma parte das obras selecionadas remete para questões sociais ou históricas, num discurso artístico, mas de natureza pessoal, acerca de múltiplos temas políticos. As restantes obras selecionadas focam-se em questões intrínsecas ao método artístico.
O discurso expositivo baseia-se nas afinidades visual, intelectual, emocional ou espiritual que emergem das obras “colocadas” em diálogo. “Para além de qualquer significado que cada obra possui, refletindo a visão do mundo do artista que a criou, a sua junção estabelece novas constelações de imagens e assuntos”, numa leitura do curador Miguel Amado.
A exposição evidencia ainda diversas retrospetivas com vários trabalhos de um mesmo artista, organizando pequenas monografias, com especial destaque para as mostras de: Albuquerque Mendes, Diana Policarpo, Julião Sarmento, Sara Bichão ou de Tiago Baptista.
Esta iniciativa decorre de uma parceria entre o Município de Castelo Branco, através do CCCCB, e a Câmara Municipal de S. João da Madeira, através do Centro de Arte Oliva.

O REGRESSO DO OBJETO - ARTE DOS ANOS 1980 NA COLEÇÃO SERRALVES

Esteve patente ao público entre 27 de junho a 9 de outubro de 2022

"O Regresso do Objeto": Arte dos Anos 1980 na Coleção de Serralves é a mais recente exposição integrada na programação do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco. A mostra apresenta trabalhos de artistas, portugueses e estrangeiros, que sedimentaram os seus discursos artísticos na década de 80 do século XX.

A parceria entre o Município de Castelo Branco e a Fundação de Serralves integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção, que tem por objetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do País.

São apresentadas obras de Ana Jotta, António Barros, Barbara Kruger, Pedro Cabrita Reis, Cindy Sherman, Dara Birnbaum, Fernando Aguiar, Fischli & Weiss, Gerardo Burmester, Guerrilla Girls, Harald Klingelhöller, Joaquim Bravo, José Pedro Croft, Juan Muñoz, Patrícia Garrido, Rui Aguiar, Rui Chafes, Rui Sanches, Steve Gianakos, Tony Cragg e Xana.

ILUSTRARTE 2021

Esteve patente ao público entre 29 de janeiro a 31 maio de 2022

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco é novamente palco da Bienal Internacional de Ilustração para a Infância, ILUSTRARTE 2021.
Nesta 9ª edição foram convidados especialistas em ilustração de todo o mundo para nominators da bienal. Cada nominator nomeou 5 a 10 livros ilustrados e publicados nos últimos 2 anos (2018-2020). Do conjunto de todos os livros nomeados, um júri de 4 especialistas internacionais (ilustradores, designers, diretores de arte e editores) selecionou 50 autores para a exposição e catálogo e entre eles o vencedor do Grande Prémio Ilustrarte 2021 e as menções especiais.
O vencedor da edição deste ano foi o projeto Travel Book Seoul, editado pela Louis Vuitton, da autoria da dupla Raphaël Urwiller e Mayumi Otero. O júri composto por Javier Zabala (espanhol, ilustrador), Francine Bouchet (suiça, editora), Anna Castagnoli (italiana, ilustradora, professora e blogger), Yuxing Li (sino-alemã, illustradora, vencedora da Ilustrarte 2018), atribuiu ainda duas menções especiais a André Letria (Portugal) com o livro A Guerra (ed. Pato Lógico) e Anne Laval (França) com o livro Une belle Journée (ed. Rouergue).Tal como nas edições anteriores a bienal tem um ilustrador convidado, o espanhol Javier Zabalda, na qual, parte da exposição, é dedicada aos seus trabalhos.

HELENA ALMEIDA: HABITAR A OBRA

Esteve patente ao público entre 22 de junho a 31 de agosto de 2021

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco inaugura, dia 22 de junho, a nova exposição: “Helena Almeida: Habitar a Obra”.

Esta exposição revela a fotografia como suporte performativo de uma vontade de aprisionamento. Por outro lado, será possível observar a sua pintura como um conceito esquivo de um “habitar-se” inquestionável.

Helena Almeida produziu uma obra singular caracterizada por um marcado interesse pelo corpo (o seu lugar central) que regista, ocupa e define o espaço, num enlace performativo com o mundo. As primeiras telas abstratas abordam de forma crítica os limites do espaço pictórico. Esse interesse estendeu-se na década de 70 à fotografia, onde o espaço do seu ateliê com o seu corpo, surgem fragmentados ou parcialmente obscurecidos. Na sua obra tornam-se presenças recorrentes, numa abordagem bidimensional.

A utilização da cor e o poder psicológico do corpo humano nas palavras de Helena Almeida: "a minha obra é o meu corpo, o meu corpo é a minha obra”.

A sua obra surge em grande destaque na nova exposição da Fundação Gulbenkian: “Tudo o que eu quero – Artistas Portuguesas de 1900 a 2020.”

Uma exposição com obras do acervo da Fundação de Serralves com curadoria de Joana Valsassina e Marta Almeida; “Helena Almeida: Habitar a Obra” estará patente no Centro de Cultura Contemporânea até ao próximo dia 31 de agosto de 2021.

 

PONTOS.PT: COLCHAS DE CASTELO BRANCO E TAPEÇARIA DE PORTALEGRE

Esteve patente ao público entre 25 de abril a 13 de junho de 2021

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco reabre ao público no próximo dia 25 de abril, com a exposição Pontos.PT.

Esta amostra apresenta em diálogo colchas em Bordado de Castelo Branco com Tapeçarias de Portalegre, tipologias manuais da arte do bordado e da tecelagem. Ambas, afirmam-se como expressão identitária da sua região e do País no Mundo, evidenciando o processo criativo de duas realidades artísticas que unem dois concelhos na tradição e na contemporaneidade.

Integrada no projeto REDES1234.con, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do programa INTERREG V-A España-Portugal 2014-2020, a exposição é comissariada por Ana Pires e Vera Fino. Um projeto que fortalece laços de cooperação entre os dois municípios, mas também com Espanha, consolidando redes e parcerias existentes.

A exposição estará patente ao público, de 25 de abril a 13 de junho de 2021.

CRISTINA RODRIGUES: TRAVESSIA

Esteve patente ao público entre 10 de outubro de 2020 a 31 de janeiro de 2021

"Travessia", da artista Cristina Rodrigues, é a mais recente exposição do CCCCB, com curadoria de Mateo Feijóo. Inaugura Sábado, 10 de Outubro, às 16h.
Nesta Travessia, Cristina Rodrigues propõe-nos uma viagem profunda ao seu mundo interior: uma viagem tão experiencial quanto transformadora. Através de cada uma das obras expostas, somos convidados ao abandono, a uma espécie de trégua gerada na lentidão da noite. Suspenderemos a nossa vida quotidiana para empreendermos um caminho profundo em direção ao desconhecido, a um território que chama por nós. Cada uma das obras oferece-nos a oportunidade de nos descobrirmos a nós mesmos, de descobrirmos o reflexo das nossas vidas.

 

SONHO EUROPEU: OBRAS DA COLEÇÃO NORLINDA E JOSÉ LIMA

Esteve patente ao público entre 14 de dezembro de 2019 a 18 de setembro de 2020 

“Sonho Europeu” reúne uma seleção de obras da Coleção Norlinda e José Lima, em depósito no Centro de Arte Oliva.
A Coleção Norlinda e José Lima, iniciada na década de 1980, pela mão do empresário José Lima, natural de Águeda e residente em S. João da Madeira, exemplifica as tendências da arte portuguesa e internacional entre o pós-II Guerra Mundial e os nossos dias. Atualmente, compreende cerca de 1250 obras, realizadas por mais de 250 artistas numa variedade de estilos e técnicas.
A exposição inclui cerca de 100 obras de artistas portugueses e internacionais, nomeadamente de países como a Espanha, a França, a Alemanha e os Estados Unidos da América; regiões como a América do Sul; e continentes como África, particularmente países de expressão portuguesa.
De entre os aristas participantes, destacam-se Anna Moreno; Bindu Mehra; Dan Graham; Elmgreen & Dragset; Leon Golub; Lizette Chirrime; Joaquim Rodrigo; João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira; Karel Appel; Malangatana; Marianne Keating; Rigo 23.

ÂNGELO DE SOUSA: QUASE TUDO O QUE SOU CAPAZ

Esteve patente ao público entre 27 de agosto a 24 de novembro de 2019

Ângelo de Sousa (Lourenço Marques, Moçambique, 1938‒2011, Porto), além de ser uma das figuras mais influentes da arte portuguesa da segunda metade do século XX, é um dos artistas melhor representados na Coleção de Serralves, com trabalhos realizados entre os anos 1961 e 2002, e que abarcam todos os meios artísticos a que ele se dedicou ao longo da sua prolífica carreira: desenho, pintura, escultura, instalação, filme e fotografia. “Ângelo de Sousa: Quase tudo o que sou capaz” junta uma parcela muito considerável destas obras — a quase totalidade dos desenhos, pinturas e esculturas — com o objetivo de sublinhar a importância da contaminação entre aquelas disciplinas para a evolução da sua prática artística: ao reunir cerca de 35 obras de vários períodos da sua carreira, esta exposição combate a imagem dominante do pintor Ângelo, mostrando que o desenho e a escultura são não apenas facetas fundamentais da sua obra como aquelas em que porventura é mais evidente o espírito experimentalista da sua obra.

GULBENKIAN ITINERANTE: CORPO E PAISAGEM NA ARTE PORTUGUESA

Esteve patente ao público entre 6 de abril a 28 de julho 2019

Retomando o espírito das emblemáticas carrinhas-bibliotecas da Fundação, que percorriam o país de norte a sul, a mais recente exposição da Gulbenkian Itinerante pode ser vista no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco até 28 de julho. A mostra tem curadoria de Jorge da Costa e esteve recentemente no Espaço Miguel Torga em São Martinho de Anta (Sabrosa).
A larga maioria das obras reunidas nesta exposição, intitulada Corpo e Paisagem, é de artistas contemporâneos portugueses presentes na Coleção Moderna, mas também se podem ver peças antigas da coleção reunida por Calouste Sarkis Gulbenkian, oriundas da Síria, Turquia ou Japão.
A exposição inclui artistas consagrados como Alberto Carneiro, Almada Negreiros, Ana Vidigal, António Areal, Antony Gormley, Carlos Botelho, Costa Pinheiro, Daniel Blaufuks, Eduardo Nery, Graça Morais,Helena Almeida, João Queiroz, Jorge Barradas, José Pedro Croft, Júlio Resende, Lourdes Castro, Manuel Botelho, Mário Eloy, Menez, Miguel Palma, Paula Rego, Rui Chafes, Rui Sanches, Stanislas Lépine e Thomas Weinberger. Sines é a outra cidade que acolhe, atualmente, obras das Coleções do Museu Gulbenkian numa exposição intitulada Pontos de Encontro, que pode ser visitada no Centro de Artes da cidade até dia 9 de junho.

MESA DOS SONHOS: DUAS COLEÇÕES DE ARTE CONTEMPORÂNEA

Esteve patente ao público entre 23 de outubro de 2018 a 31 de março de 2019

Alberto Carneiro, Alicia Framis, Ana Jotta, Blinky Palermo, Dimitrije Basicevic Mangelos, Gabriel Orozco, Gabriela Albergaria, Giovanni Anselmo, Helena Almeida, James Lee Byars, João Queiroz, Joaquim Bravo, Joel Fisher, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Leonor Antunes, Luísa Correia Pereira, Marcelo Cidade, Pedro Cabrita Reis, Pedro Portugal, Silvia Bächli

"Mesa dos sonhos: Duas coleções de arte contemporânea” reúne cerca de 30 obras da Coleção de Serralves e da Coleção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em depósito na Fundação de Serralves. A exposição resgata para o seu título um poema de Alexandre O’Neill, reconhecido poeta e artista visual, e parte da mesa enquanto metáfora e realidade vivida — um lugar de encontro, de confronto, de comunhão, de deriva, e um espaço social, seja na intimidade da casa ou num espaço aberto e partilhado como o espaço público.

ILUSTRARTE 2018

Esteve patente ao público entre 25 de abril a 7 de outubro de 2018

Do México ao Japão, dos EUA à Austrália, da China ao Irão, quase 3000 ilustradores de 105 países registaram-se na 8ª edição da ILUSTRARTE!

O grande aumento do número de participantes e a enorme diversidade das suas origens confirmam a implantação da Bienal no panorama da ilustração mundial como um dos eventos internacionais incontornáveis nesta área.

Ilustradores consagrados e principiantes enviaram a concurso 3 ilustrações, inéditas ou publicadas nos últimos 2 anos.

Um prestigiado júri internacional formado por Ingrid Godon (ilustradora, belga), Mauro Evangelista (ilustrador e professor de ilustração, italiano), André Letria, (ilustrador e editor, português), Violeta Lópiz (ilustradora, espanhola, vencedora da ILUSTRARTE 2016) e Jenny He (curadora, americana) decidiu atribuir o Prémio ILUSTRARTE 2018 à ilustradora sino-alemã Yuxing Li e três menções especiais aos trabalhos da ilustrador mexicano David Álvarez, da ilustradora espanhola Cinta Arribas e da ilustradora portuguesa Carolina Celas.

A lista dos ilustradores selecionados inclui ainda os portugueses Fátima Afonso, Joana Rosa Bragança, Jaime Ferraz, Inês Machado e Mantraste.

Completa o festival Ingrid Godon, Olhos nos Olhos, uma exposição monográfica retrospetiva da obra de uma das maiores ilustradoras internacionais contemporâneas.

A ILUSTRARTE atinge assim, uma vez mais, os seus objetivos: criar em Portugal um espaço para ver e fruir a melhor ilustração para a infância internacional, colocando Portugal na rota dos grandes eventos internacionais nesta área.

CORPO, ABSTRAÇÃO E LINGUAGEM NA ARTE PORTUGUESA

Esteve patente ao público entre 19 de dezembro de 2017 a 8 de abril de 2018

A mostra, que fica patente até 8 de abril de 2018, faz parte do intenso programa de exposições itinerantes que o Museu de Serralves desenvolve e que tem como grande objetivo tornar a Coleção de arte contemporânea de Serralves acessível para além das portas do Museu, permitindo assim o alargamento da rede de acesso e de... aproximação das populações à arte e à cultura.

A exposição reúne 30 obras da Coleção da Secretaria de Estado da Cultura em depósito na Fundação de Serralves e representa, por um lado, os primórdios da constituição da Coleção de arte contemporânea de Serralves e, por outro, uma perspetiva muito singular sobre a arte produzida em Portugal entre as décadas de 1960 e de 1980. Evidenciando a abstração, a abertura à linguagem, à redefinição da figuração e da representação na criação pictórica e escultórica, as obras de artistas como Fernando Lanhas, António Sena, Lourdes Castro ou José Pedro Croft são emblemáticas desta diversidade de expressões.

CRISTINA RODRIGUES - RETROSPETIVA

Esteve patente ao público entre 15 de julho a 10 de dezembro de 2017

“Retrospetiva”, com curadoria da britânica Tara Aghdashloo, promete revisitar alguns dos mais aclamados trabalhos de Cristina Rodrigues ao mesmo tempo que apresenta obras inéditas. Levando em conta a especificidade do espaço, Cristina Rodrigues concebeu novas obras de arte, de inspiração em anteriores da artista.

Já amplamente difundidas pela Comunicação Social, nacional e internacional, as obras de arte têxtil em Bordado de Castelo Branco que, a partir de Setembro, cobrirão em permanência os altares da Catedral de Manchester serão apresentadas pela primeira vez ao público.

Pela primeira vez em Portugal será possível visitar a instalação “Urban Dwellers”, resultante da parceria com a FLY London – a gigante portuguesa do calçado – numa versão concebida especificamente para esta exposição.

Igualmente em estreia estará a nova coleção de tapeçarias de assinatura da artista para a Ferreira de Sá – a fabricante de tapeçarias de luxo líder na Europa.

Todo o processo criativo de Cristina Rodrigues tem início no desenho e, pela primeira vez, a artista acedeu a expor a sua coleção de desenhos dos quais partiu para outras obras, desde a escultura à instalação.

QUARTO DE ESPANTO - EM TORNO DA COLEÇÃO DA CGD

Esteve patente ao público entre 11 de março a 2 de julho de 2017

Quarto de Espanto é a terceira de um ciclo de três exposições que tiveram lugar em Tavira, Bragança e, agora, em Castelo Branco, e que partilham o mesmo tema, estrutura e objetivo.

Como as anteriores, esta exposição parte de uma seleção de peças da Coleção da Caixa Geral de Depósitos para acolher obras inéditas de um artista convidado e artefactos provenientes dos espólios de cultura material da região anfitriã. Com esta teia de encontros pretende-se não só confrontar a Coleção da CGD com objetos de outros universos e de outras idades, mas sobretudo restituir à arte algo que a atual profusão de imagens e o crescente pendor retórico dos discursos contemporâneos lhe vêm anulando: o seu pleno poder simbólico. A noção de espanto que preside a este ciclo sublinha isso mesmo: a vontade de responder ao presente esgotamento da imagem através da recuperação do enigma do ícone, da reposição do instante mágico que faz do corpo da imagem o lugar de uma passagem para o transcendente. Por outro lado, ele sublinha também a vontade de contrapor à retórica vigente a dúvida e a estranheza, o irracional e a superstição, como meios para o culto de uma espécie de infra intelecto, morada da incerteza e da pulsão. Neste espaço de alternativa esperamos ver despontar o ambíguo e o inominável, esperamos assistir à formação de um território onírico, onde seja possível recuperar e preservar a centelha antiga da surpresa e do supra natural, a matéria de que é feita a expressão confusa, rara e irredutível de um espanto.

ESTUDOS DE LUZ: INDÍCIOS, REFLEXOS E SOMBRAS

Esteve patente ao público entre 11 de novembro de 2016 a 19 fevereiro de 2017

Esta exposição dá corpo à estratégia de itinerância da Coleção Serralves,  para tornar a arte contemporânea mais acessível às populações de todo o País.

A mostra apresenta o trabalho de vários artistas que exploram as potencialidades da luz, como Ignasi Aballí, Fernando Calhau, Lourdes Castro, Rui Chafes, Noronha da Costa, Ana Hatherly, Marine Hugonnier, Ana Jotta, Jorge Martins, Charlotte Moth, Bruce Nauman, Maria Nordman, Paulo Nozolino, Julião Sarmento, Silvestre Pestana e Grazia Toderi.

Os artistas representados em "Estudos de Luz" conseguem, independentemente da variedade de meios, materiais e processos, colocar as suas pesquisas ao serviço da representação visual da luz. 

A exposição pode ser visitada em regime livre, ou em visitas guiadas gratuitas, para alunos dos vários níveis de ensino ou para o público em geral.

THERE IS NO WHY, THERE NO I_ CORPO E FISICALIDADE NA COLEÇÃO NORLINDA E JOSÉ LIMA

Esteve patente ao público entre 25 de abril a 30 de outubro de 2016

A exposição "There is no why, there no I"_ Corpo e Fisicalidade na Coleção Norlinda e José Lima apresenta uma seleção de obras da Coleção Norlinda e José Lima, em depósito no Núcleo de Arte da Oliva, sob o tema do corpo e a sua relação com a fisicalidade, num total de 52 artistas em exposição.

Esta mostra reflete não apenas sobre o aspeto físico e as características do corpo, mas também sobre tudo aquilo que é feito e realizado com o corpo em relação ao mundo que nos rodeia. Compreende-se o corpo não só enquanto forma corporal mas também enquanto forma sensível, que age, reage e atua.

PINTURA MODERNISTA – NA COLEÇÃO MILLENNIUM BCP

Esteve patente ao público entre 13 de novembro de 2015 a 10 de abril de 2016  

"Esta exposição apresenta uma seleção das obras da Coleção Millennium bcp cujos autores iniciaram as suas carreiras nas primeiras três décadas do século XX. Para a história da arte, são artistas modernistas que questionaram os processos da pintura naturalista, empenhada na verosimilhança entre o visto e o representado. Os modernistas, pelo contrário, não acreditam nessa naturalidade do ver: pretendem que o espetador não confunda a realidade com a pintura e sugerem que esta pode enriquecer aquela, através da imaginação plástica. Na maioria dos casos, as obras expostas confirmam o que a história da arte foi elaborando, mas, noutros, a surpresa pode emergir. Este é o desafio que a exposição propõe, quer aos especialistas, quer os visitantes interessados: que cada um indague e encontre afinidades emotivas e estéticas que confirmem (ou perturbem) o que antes sabia ou amava."

Raquel Henriques da Silva
Curadora da Exposição

Exposição composta por 55 obras de 15 artistas modernistas portugueses: António Carneiro; Amadeo de Souza-Cardoso; Eduardo Viana; José de Almada Negreiros; Francis Smith; António Soares; Mily Possoz; Jorge Barradas; Bernardo Marques; Mário Eloy; Júlio Reis Pereira; José Dominguez Alvarez; Carlos Botelho; Dordio Gomes; Carlos Carneiro.

EVERYWHERE IS THE SAME SKY

Esteve patente ao público entre 26 de abril a 25 de outubro de 2015 

A terceira exposição que o CCCCB acolheu intitulava-se “Everywhere is the same sky” – uma perspetiva de paisagem na coleção Norlinda e José Lima.

Trata-se de uma exposição que reúne 50 artistas nacionais e estrangeiros, uma seleção de peças em distintas técnicas: pintura a óleo, desenho, fotografia, vídeo, técnicas mistas, entre outras.

As peças em exposição, que integram a Colecção Norlinda e José Lima, gerida pelo Núcleo de Arte da Oliva Creative Factory, têm em comum a abordagem artística e plástica da paisagem.

A exposição, esteve patente ao público até ao dia 25 de outubro, com curadoria de Raquel Guerra e apresentou obras de Albert Ràfols, Álvaro Lapa, António Costa Pinheiro, António Palolo, Arpad Szenes, Artur do Cruzeiro Seixas, Carlos Botelho, Carlos Lobo, Carlos Noronha Feio, Chus Garcia Fraille, Daniel Malhão, Edgar Martins, Eduardo Luiz, Emerenciano, Fabrízio Matos, Gabriel Abrantes, Gabriela Albergaria, Gonzalez Bravo, Harmen de Hoop, Jaime Isidoro, Joan Fontcuberta, João Hogan, João Louro, João Marçal, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Onofre, João Queiroz, Joaquim Rodrigo, Jorge Martins, José Lourenço, Luís Fortunato Lima, Luís Noronha da Costa, Marcos Castro, Mário Cesariny, Michael Biberstein, Miguel Palma, Nikias Skapinakis, Nuno Cera, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Pedro Gomes, Pires Vieira, Raul Perez, Robert Longo, Rita Carreiro, Rosa Carvalho, Rui Algarvio, Susana Anágua, Susana Gaudêncio, Tracey Moffatt e Vasco Barata.

PLANET FERROVIA – SECTOR IX VIA LUSITÂNEA DE VIKTOR FERRANDO

Esteve patente ao público entre 15 de novembro de 2014 a 5 de abril de 2015

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco inaugurou, no dia 15 de novembro, a exposição PLANET FERROVIA SECTOR IV VIA LUSITÂNEA, da autoria do artista plástico espanhol Víktor Ferrando e comissariada por Guida Maria Loureiro.

A exposição, foi inicialmente apresentada na Cidade das Artes e das Ciências, em Valência (Espanha), e foi exibida pela primeira vez em Portugal  integrando um conjunto de instalações, bem como esculturas de grandes dimensões, criadas a partir – sobretudo – de material ferroviário fora de circulação.

A utilização deste material é, aliás, uma das mais marcantes características deste artista plástico, o escultor-soldador como alguém já o designou.

A obra de Víktor Ferrando está representada em várias coleções públicas e privadas, mas merece destaque o facto de ter sido o representante do Reino de Espanha em acontecimentos artísticos internacionais da maior relevância, dos quais são exemplo “Present Art Festival Shanghai”, Shanghai, na República Popular da China (2013), “Art Dubai”, Dubai, nos Estados Emirados Árabes (2012), e na “Trienal de Praga”, Praga, República Checa (2008).

ARTE LATINO AMERICANA

Esteve patente ao público entre 13 de outubro de 2013 a 13 de outubro de 2014 

O CCCCB abriu portas em 2013 com uma exposição de Arte Latino Americana da Coleção Berardo.

Durante um ano estiveram em exposição cerca de uma centena de peças entre quadros, esculturas, instalações e vídeos de artistas latino americanos com destaque para os brasileiros e cubanos.

Foi apresentada pela primeira vez em Portugal a pintura “Watchman, What of the Night?”, do artista surrealista chileno Roberto Matta.

Na arte com acento político, destacou-se Fernando Botero com a escultura monumental “Male Torso”, colocada no exterior do CCCCB e que foi uma das atrações desta mostra.