Esteve patente ao público entre 27 de agosto a 24 de novembro de 2019
Ângelo de Sousa (Lourenço Marques, Moçambique, 1938‒2011, Porto), além de ser uma das figuras mais influentes da arte portuguesa da segunda metade do século XX, é um dos artistas melhor representados na Coleção de Serralves, com trabalhos realizados entre os anos 1961 e 2002, e que abarcam todos os meios artísticos a que ele se dedicou ao longo da sua prolífica carreira: desenho, pintura, escultura, instalação, filme e fotografia. “Ângelo de Sousa: Quase tudo o que sou capaz” junta uma parcela muito considerável destas obras — a quase totalidade dos desenhos, pinturas e esculturas — com o objetivo de sublinhar a importância da contaminação entre aquelas disciplinas para a evolução da sua prática artística: ao reunir cerca de 35 obras de vários períodos da sua carreira, esta exposição combate a imagem dominante do pintor Ângelo, mostrando que o desenho e a escultura são não apenas facetas fundamentais da sua obra como aquelas em que porventura é mais evidente o espírito experimentalista da sua obra.