Esteve patente ao público entre 22 de junho a 31 de agosto de 2021
O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco inaugura, dia 22 de junho, a nova exposição: “Helena Almeida: Habitar a Obra”.
Esta exposição revela a fotografia como suporte performativo de uma vontade de aprisionamento. Por outro lado, será possível observar a sua pintura como um conceito esquivo de um “habitar-se” inquestionável.
Helena Almeida produziu uma obra singular caracterizada por um marcado interesse pelo corpo (o seu lugar central) que regista, ocupa e define o espaço, num enlace performativo com o mundo. As primeiras telas abstratas abordam de forma crítica os limites do espaço pictórico. Esse interesse estendeu-se na década de 70 à fotografia, onde o espaço do seu ateliê com o seu corpo, surgem fragmentados ou parcialmente obscurecidos. Na sua obra tornam-se presenças recorrentes, numa abordagem bidimensional.
A utilização da cor e o poder psicológico do corpo humano nas palavras de Helena Almeida: "a minha obra é o meu corpo, o meu corpo é a minha obra”.
A sua obra surge em grande destaque na nova exposição da Fundação Gulbenkian: “Tudo o que eu quero – Artistas Portuguesas de 1900 a 2020.”
Uma exposição com obras do acervo da Fundação de Serralves com curadoria de Joana Valsassina e Marta Almeida; “Helena Almeida: Habitar a Obra” estará patente no Centro de Cultura Contemporânea até ao próximo dia 31 de agosto de 2021.